sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sê Profundo II

Como seria mais simples, é mais fácil o recurso da superficialidade!

Estarei fadado a, de tempos em tempos retornar a cada texto ?
Redigi-los novamente ? E pior, acrescentar-lhes observações ainda mais causticas ?
Me faltam lampejos de pensamento, inspiração ?
Ou mais triste ainda, tenho constatado a mesma mediocridade,
Em novas situações, nos velhos pensamentos, nas mesmas pessoas ?
Sim, lamentavelmente !

Como seria mais simples, é mais fácil o recurso da superficialidade!

Por que, a teorização, tão abstrata, é prescrita, apoiada ?
Só não se atreva a aplica-la, pois encontrará nestes, os maiores opositores...
De onde vem tanta coragem, pra tamanha covardia ?
Onde se apóiam as estacas que ousam fixar os limites ?
Qual o método para anamnese ? Qual a autoridade ? De onde o provem esse direito ?
Sim, lamentável !

Como seria mais simples, é mais fácil o recurso da superficialidade!

Quão decepcionantes são as pessoas...
Existe alguém a quem possa admirar ? Faça-o rápido ! Tens pouco tempo...
Faça-o intensamente, tens pouco tempo, saiba que ela chegará
Decepção? Implacável ! Impiedosa, não a vi poupar ninguém...
Somos as primeiras vitimas, Eu e Você !
Sim, lamentavelmente !

Como seria mais simples, é mais fácil o recurso da superficialidade!

Por que explorar águas profundas se há aparente paz na superfície ?
Mais cômodo me adaptar com a falsa sensação de segurança ...
Por que questionar ? É ‘pecado’ ! Cavar ? Não percebes meu conforto?
De onde vem tanta coragem, pra tamanha covardia ?
Quanta ousadia ! Insanidade ! Petulância ! Qual o critério de avaliação ?
Sim, lamentável !

Qual unidade se usa para dimensionar uma vida ?
Como se atribui valor a ela ? Qual o critério de avaliação ?
Qual tem mais valor? A minha ? A tua ? As deles ?
Qual deve-se sacrificar ? Cadê as teorias ? Os conselhos ?
Cadê a ‘Porra’ da Petulância ? Cadê Teoria ? Cadê Experiência ?


Lamentável !

.Seria simples...

.Superficialidade...

.Preciso de ajuda...

.Não posso ter coragem de ser tão covarde!

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